domingo, 23 de setembro de 2007

Por que alcançar o céu...

Como seria alcançar o céu?
Amar o completante sentimento cedido aos nossos corações...
sentir o calor dos olhos conversando em fretes carregados de paixão.
Enxergar o perigo da futilidade ser desviado para o relento.
Acariciar o nada, sentindo a textura fictícia e simplória completa dos ares perfeitos.
Entender tudo o que o mundo desgastado e ocupado por frutos...
frutos indecisos para viver, que desgastam os terceiros.
Compreender canções tristes e sorrir não por debochar...
mas por compreender e encontrar as soluções... por ajudar os debilitados.
Caídos de amor escasso.
Espíritos de completa destreza para lidar com o mistério de olhar as intenções e,
livrarem-se dos tiros certeiros da vulgarização mental e conseguir publicar,
por sua vez a teoria mais certa e completa quanto a verdade do amar...
Pegar no céu seria apenas... ser feliz.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Tempo

Às vezes sentimos frio...
que nos trás em algumas vezes o bem estar...
às vezes sentimos frio...
é um frio que não está no exterior...
que nem é o nosso corpo que sente...
mas que congela tanto quanto vários graus negativos...
às vezes sentimos um grande vazio e não sabemos preencher.
Uns preenchem com cerveja, outros com felicidade forçada de forçar um amor
que não existe e que até hoje ninguém sabe criar...
O único problema é que nunca nos disseram como preencher...
talvez seja porque tenhamos que esperar.
Grande tempo curador de enfermidades,
grande tempo remédio de angústias...
E se ele parasse?

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Silêncio!

Silêncio...
tudo escuro...
nada se move enquanto a melodia natural faz seu concerto...
pensamentos lutam com pensamentos enquanto a tristeza vence a felicidade.
Silêncio...
angústia cantada por sentimentos sem palavras,
a matéria esquece cada um de seus ligamentos...
nada precisa se mover.
Nada precisa se preocupar...
Silêncio...
o tempo se vai e nada desmancha a perfeição da fibra floral.
Enquanto a solidão não mostra o tom do silêncio...
ele quer apenas cantar só.
E pede silêncio.

domingo, 16 de setembro de 2007

I went

Se você imaginasse o que se passa debaixo desse sol...
você não sabe o que eu passei nos momentos de ilusão
sua vida virou minha função, através da face franzida do sol...
quando você imaginar o que eu seria rendido ao olhos teus...
verá a natureza comum e soberana numa manhã de pós céu.
Minha vida nunca chorou trêmula as lágrimas das aves que
representam assobios de saudade.
Choram amor, talvez, espantado pelas nuvens da noite que não imaginei
anunciando o dia.
Não vai ser assim que meus planos vão terminar,
fiz de tudo o nada pra merecer...
Vou voar aos céus pra encontrar.
Não pretendo me conter... não pretendo mais apenas sonhar.
E um dia hei de cantar lágrimas que persuadem com os assobios da saudade...
O céu é tão longe pra mim e, com essas asas tortas não sei, não vou.
Mesmo assim conto histórias que ninguém vai acreditar.
Mas ainda assim vou voar pra te encontrar
Mesmo que você continue a não imaginar...
Eu irei.

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Um poeta calado sabe usar a palavra certa pra descrever
algo que só há em um lugar...
algo que nem os lábios rachados podem cantar...pra descrever...

sábado, 15 de setembro de 2007

Bom do Sal

Ouvindo o som do mar parece que nada existe...
Não entendo o "porquê"...
Mas consigo senti-lo...
A textura sedativa das águas que nos convidam com o brilhar do sol...
Ao se pôr...
Na hora de ir embora...
Ao nascer...
Na hora de chegarmos...
Às 16:30... os pensamentos brigam para aparecer
Às 16:31, o vencedor deles emociona toda a alma.
Água têxtil que tem a singeleza de uma pétala de flor...
Sal... Sonífero sal... que de tão boa, a praia nos remete ao lar do nosso amor.
Para repousarmos em braços castos. Ou simplesmente irmos para casa...
sonhar com estes braços.
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sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Today

Hoje...
O sol nasceu, as nuvens andaram...
Pássaros voaram, animais nasceram, outros morreram...
As horas chegavam e passavam...
O sangue circulava, as pálpebras batiam...
Hoje...
A música tocava, e eu acompanhava...
A caneta riscava, cada vez mais íntegra...
Vitalícia...
Páginas viravam com o vento e o fogo atiçava pra molhar alguém...
Cães latiam, homens brigavam...
Cordas quebravam, sempre as mais agudas...
E eu sem saber o que fazer...
Sem saber o que escrever...
Sem saber de nada...
Mas feliz...
Isso hoje!
Às vezes bate uma angústia...
que eu teimo em dizer que é um choro que não conseguimos chorar...
Não sei como...
Pode ser lógico, pode ser improvável...
Pode estar correto, pode ser um absurdo...
Isso foi sempre!
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É "foi sempre" mesmo!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Sereno Paiól

É assim...suave...tranqüilo...retilíneo...
Às vezes frevo...às vezes samba...
sem desespero e sem fazer a barba,
eu quero ver quem chega primeiro...
No teu quintal o meu varal tá torto e,
minhas palavras penduradas ao sol
tentam te mostrar a razão de estar ali.

Eu cinza de céu mormaço
chovo alegria sobre as bocas que me falam
que tua jardineira nem seca mais
Somos água e sol... evaporando e refrescando
às vezes sereno... às vezes fogo no paiól
tentando amar que ainda não aprendi
e ser talvez aquilo msm q quero tentando ser feliz...

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Suave...
Tranqüilo e retilíneo...

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Desgaste do Sol

De fato não haveriam palavras melhores pra começar uma postagem...
Desgaste do Sol...

Não me deixe, só
pra ver o que o amor reservou pra mim.
O que o amor reservou pra mim?

Não vá dizer
que a jornada terminou por aqui
ou que pra nós o mundo já vingou...
e agora você me faz ser... poeira de som

Que vaga pelo mundo à cantar
pegadas desgastadas só de sol.
Entrego a mim mesmo o meu amar
pra que nunca mais conheça solidão...

Mas não deu pra suprir
a falta que tanto me faz
viver iludido à plantar
alguém que nunca vai existir.
Cantando o silêncio pelo pé
sobrevoando o castigo de planar
sub a luz que foi fadada a mim
e eu nem sei como apagar...

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Já diziam os velhos copos...
que o coração, uns preenchem com cerveja e outros com a felicidade forçada de forçar
um amor que não existe e que até hoje ninguém sabe cria